Que a atividade física já é reconhecida pela medicina como uma das principais atitudes de prevenção ao câncer, isso em relação a vários tipos de cânceres, muitos já sabem. Em especial ao câncer de mama e ao câncer de cólon já tem estudos que comprovam uma redução de até 30% no risco de desenvolver a doença. A recomendação, porém, é que se pratique 150 minutos de atividade física por semana de atividade moderada. Mas, como explica a Mastologista, Dra. Andréia Rauber “Qualquer movimento importa”. Ela não só acredita nisto como tem sido uma grande incentivadora de suas pacientes – quem a acompanha nas redes sociais (@dra_andreiarauber pode comprovar isto. Em meio a uma rotina de atendimentos médicos, cirurgias, vida de mãe e esposa, ela mantém claro as suas prioridades: “Se eu não me priorizar, sempre encontrarei desculpas para não fazer o que precisa ser feito. Para mim em primeiro lugar vai estar minha saúde, depois minha família e então meu trabalho. São prioridades que exigem de nós dedicação, esforço e constância.”
A atividade física também é uma ferramenta que contribui para o sucesso do tratamento do câncer. “É notável a diferença entre as pacientes que praticam atividades físicas para aquelas que são sedentária. Quando a doença ocorre em pessoas que já eram fisicamente ativas, elas com certeza enfrentam o tratamento muito melhor, pois o corpo está melhor preparado. As pacientes que se mantém ativas durante o tratamento de câncer, eu percebo que os efeitos colaterais são muito menores ou menos impactantes. Por exemplo, pacientes que utilizam hormonioterapia com anastrazol, que a gente sabe que este medicamento pode causar dores articulares e dores no corpo, quando a paciente pratica atividade física com regularidade ela sente menos os efeitos colaterais.”, explica Andréia Rauber.
A Mastologista ainda ressalta que a atividade física ainda contribui para que a doença não volte. “É importante que a paciente, após realização do tratamento, faça uma manutenção do peso corporal adequado, afinal obesidade e sedentarismo são fatores importantes e que aumentam risco de recidivar a doença. Excesso de gordura corporal na mulher representa excesso de hormônio, pois parte da gordura é revertida em hormônio estrogênio e isso aumenta risco de retorno a doença nas mulheres.”