Outubro, um mês para falar sobre autocuidado.

Outubro é sempre um mês muito especial para nós. É um mês para falarmos sobre autocuidado e o quanto se cuidar e se conhecer pode salvar vidas. Neste Outubro Rosa, nós, da Saint Gallen – Ações e Terapias em Saúde, vamos lhe mostrar 4 histórias reais, de mulheres que foram surpreendidas com o diagnóstico do câncer de mama e o quanto o diagnóstico precoce fez a diferença para o sucesso do tratamento de cada uma delas. A primeira história é da Tatiana Bonatto, que aos 47 anos foi diagnosticada com câncer de mama, e hoje, 9 meses após receber a notícia está curada.

“O AUTOCUIDADO ME SALVOU.”

Pensa só se eu não tivesse me priorizado e ido na consulta com a masto logo que eu percebi aquele caroço no banho?”. Essa é a pergunta que a funcionária pública Tatiana Bonatto, de 48 anos, se fez ao relembrar como descobriu o tumor de 4 centímetros no seio. “Eu sempre fiz exames preventivos anuais e, em março, estava tudo certo. Em novembro, no banho, senti aquela bolinha e no outro dia já agendei consulta. O diagnóstico do câncer de mama chegou em dezembro e em janeiro eu já iniciei o tratamento. Fui muito prática e me coloquei em primeiro lugar: foquei no que precisava ser feito e fiz.” Para Tatiana o sucesso do tratamento se deu justamente por ela sempre priorizar o autocuidado e por ter feito o tratamento em sua clínica de novela, apelido carinhoso que ela mesmo deu para a Saint Gallen. “Eu sempre fui ativa, fiz academia todos os dias e sempre muito positiva. Durante o tratamento eu mantive, na medida do possível, os meus treinos e minha energia elevada…lembro que fiz a minha primeira quimio em uma quarta-feira e na quinta fiz 22km de bicicleta na academia – e aquilo me fez tão bem. Outra coisa, eu me sentia em casa na Saint Gallen, eu não estava em ambiente hospitalar, eu estava rodeada de gente querida, cuidada por médicas maravilhosas, que me deixaram segura e confiante em todos os momentos.” O protocolo de tratamento de Tatiana envolveu 16 quimioterapias (4 vermelhas + 12 brancas), cirurgia e 12 sessões de radioterapia. Em meio ao processo ela perdeu o cabelo. “Quando percebi que o cabelo começou a cair, já fui na cabelereira e cortei tudo. E quer saber? Me adorei! Descobri uma nova versão de mim, que nunca tinha imaginado e gostei.”

Quando questionada se teve alguma dificuldade durante ou após o tratamento, Tatiana é rápida na resposta: “Depois de finalizar as quimios, eu não apertei um botão e tudo acabou. Eu tive que aceitar que a minha rotina de exames e consultas seria contínua, me aceitar com um novo peso, acima do meu normal…enfim, entender que ainda teria uma caminhada de muito cuidado em relação a doença”. Porém, ela mesmo complementa: “Mas tudo certo, é uma questão de tempo e tudo vai estar 100% alinhado”. É o jeito Tatiana de ser.

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